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Sonia Nogueira, Brasil Biografia
Sonia Nogueira é educadora graduada em História e Estudos Sociais e, pós-graduada em Planejamento Educacional, Língua Portuguesa e Literatura. Escritora com 17 livros editados de crônicas, contos, poesias e literatura infantil. Coautora em 77 Antologias, 43 no Chile, 1 bilíngue Espanhol, 2 em Francês, 1 em Inglês:
É colaboradora do jornal O Povo, FormAção Literária da Associação Cearense de Escritores-ACE ; O Mensageiro de São Gerardo e das Revistas Artpoesia/BA, Minirevista/RJ, Varal do Brasil Geneve/ Suisse.
É membro da Associação Cearense de Escritores, ACE - Academia Feminina de Letras, AFELCE - União Brasileira de Trovadores, UBT -Academia de Letras dos Municípios do Estado do Ceará, ALMECE - Rede Brasileira de Escritores, REBRA. Vencedora em concursos, tem dois destaques de capa, dezesseis menções honrosas nos Estado: RJ, SP, BH, MG,CE, agraciada com 17 medalhas e 15 troféus, Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade, Mulheres Notáveis, Drummond Categoria Especial, Diamomnds Of Art And Educacion Austrrian, em Viena no Castelo Colbensz Áustria, Troféu Pedro Aleixo, Troféu 70 anos da ABD, Troféu, Prêmio Excelência Artística do CEMD, Troféu em Comemoração ao 3º Aniversário do Jornal sem Fronteiras, 11º Troféu Prêmio Nacional Buriti, Troféu Machado de Assis, – Troféu União Brasileira de Trovadores (UBT, Troféu do Escritor, Gente que faz Cultura, - Troféu, Patrona do IX Concurso Literário Prof.ª Sonia Nogueira. Agraciada com três comendas: Luis Vaz de Camões, Castor Alves, Escritores Brasileiros. Membro correspondente em cinco academias: ACLAC, Academia Cabista de Letras, Ciências, Letras e Artes de Cabo Frio, RJ, 2010; ALAV, Academia de Artes y Letras Valparaíso, (chilena); ALAB, Academia de Letras, Artes Buziana; ALMAS, Academia de Letras, Música e Artes de Salvador; CEAE - Círculo de Escritores e Artistas de Espanha, Santiago de Compostela;
*Madre Teresa, de Calcutá
Anjezë Gonxhe Bojaxhiu nome Otomano
Calcutá, Madre Teresa nome mundial,
Viveu a fé pela caridade em seu arcano
Sofria pelo irmão com encanto angelical.
Fez votos aos dezoito anos, ainda jovem,
Na índia a missão de educadora infantil
A vida lhe reserva humildade e sofre
Por tanta iniquidade neste mundo mercantil.
Naturalizada indiana, católica por opção,
Problema enfrentou por ideias desiguais
Levava na bagagem amor e compaixão,
Conquistou pelo sonriso anos outonais.
Por seu caráter nobre conquistou confiança,
O mundo a glorifica em todos os países
Hindus, mulçumanos, budistas em aliança,
Doavam donativos para ajuda aos infelizes.
O mundo lhe venera por tão sublime missão
Era seu lema diário pela força desmedida
Acolher o outro sem qualquer condição.
Assim viveu assim se foi a madre querida.
*A Paz Mundial
O homem grita pela paz na terra,
Diante de um mundo em conflito,
Nunca o coração criou reserva
Que possa amenizar tempo infinito:
na mão que rega a arma pela ira,
na falta de perdão do olhar contrito,
no pensamento astuto sempre em mira,
na força do poder que o mundo gira.
A paz procura espaço no planeta,
adentra em cada ação, em cada lar,
e foge cabisbaixa em tom faceta,
lutando para o mundo encontrar:
braços que abraçam, que protejam,
sorrisos com amor na multidão,
a mão que entendida encontra irmão,
nas ruas, nos jardins da solidão.
Quem dera que a paz fosse pioneira
e apagasse a nódoa da maldade,
assim a humanidade sem fronteira,
plantava a raiz profunda da bondade.
*Mil Poemas a Neruda
A palavra viajava em ritmo e emoção
Nos versos a canção de amor eterno
Vinte Poemas de Amor “era canção
Aos olhos da amada pranto e terno
No crepúsculo da mente pernoitando
Os versos serão sempre infinitos
Correndo em amplidão e se afoitando
Na arte dos sonhares, dos conflitos
“Cem Sonetos de Amor”a página lambia
Olhares vislumbrados em sonho igual
Cativo das palavras alimento e fantasia
Roçava a tinta num canto vendaval
Viveu a sua época gritou e escreveu
“Confesso que Vivi” suporte atual
Não fosse a mente rica que venceu
Venturas e aventuras no verso pedestal
No autorretrato incrustado na palavra
A complexidade envolta sob o véu
Conheceu o mundo seu verso, a lavra
De abundante fonte ao Prêmio Nobel
*Eu Mulher
Estou aqui, não sei para que vim
Nem sei para onde ainda caminhar
Só sei que aqui cheguei e por fim
Mas nunca acabei de aqui chegar
Às vezes eu sou vazio do nada
Outras, emoção a procura de mim
E vou seguindo nessa jornada
Levando pedaços, sou carmim
Sei apenas que não parei no espaço
Muitos momentos bons me abraçam
Os bancos do saber não foi cansaço
Ergui a taça das palavras que traçam
A busca das mulheres em direções
Diversas, ao seu contentamento
E juntas abrimos valas e furacões
Nas profissões fincamos cimento
Apoio tivemos da sociedade, família
Dos filhos, maridos, amores, parentes
Igualdade nem sempre, será vigília
Estaremos unidas e corpos presentes
*O Sono da Montanha
Ha tanta beleza no espaço infinito,
Que os olhos ficam extasiados,
Até a montanha em seu abafado grito
Dorme e sonha em voos alados.
E sonha com a imensidão da paz
Para o mundo aflito em desassossego,
com a mão que fere e de forma assaz,
não destrua a obra e pede aconchego.
Mesmo diante da força e imponência
A grande elevação de terra se esvai
Pela erosão que a natureza extrai.
Mas sua fortaleza espalha na terra
Tanta dor onde a vida frágil encerra
Unida ao culto brota dependencia
*O Náufrago
O barco seguia sem direção certa
Errante no prazer das velas mudas
Tranquilo com vento em bela sesta
Zoava em murmúrio horas surdas.
Ao longe a vista alcançava seu vulto
Parecendo inerte, ou quase altivo,
E a força da onda lembrava insulto
Á fragilidade do ser nativo.
O coração prostrou-se em piedade
Rogando ao seu amor tão indefeso
Abrandai a fúria mesmo em brevidade.
A noite encobriu a tela na distância
O sono roubou a mente em vigilância
O náufrago na areia, o sol em claridade.
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