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Maria Elza Fernandes Melo Reis, Brasil

Capanema – Pará – Amazônia

 

Biografia Literária

Maria Elza Fernandes Melo Reis – É bacharel em Ciências Econômica, Analista Contábil e poetisa Capanemense, titular da cadeira nº.11 da Academia Capanemense de Letras e Artes – ACLA, em 2013 consagrou suas escritas na Antologia Imortalizando Pensamentos, projeto da ACLA, Membro Emérito da CBJE – Câmara Brasileira de Jovens Escritores, (Rio de Janeiro), compondo assim o painel dos grandes nomes da literatura brasileira, publica no site Recanto das Letras, com quase 8.000 leituras, participa do Projeto Poetas del mundo, Consulado de Isla Negra - Chile, idealizado pelo poeta Alfred Asís, publica nas Revistas Literárias LiteraLivre, reconhecida com a poesia “Gratidão”, uma das mais lidas em 2019, possui publicações na revista Eisfluência, Antologias LOGOS/ FÉNIX (Portugal), classificada no Concurso de Contos Saci Pererê – novas historias da editora Apparere, alusiva aos 100 anos do primeiro livro de Monteiro Lobado e da Coletânea “Sonhei que...” da mesma editora, possui participações em vários certames literários pelo Brasil e exterior, entre eles Antologia Poemas+258 VOL-1 em Moçambique, organizada pelo escritor Nélio Gemusse e Antologia VI Encontro de Poetas da Lingua Portiguesa “Poesia na Rota de Camões”, 0rganizada pela artista brasileira Marisa Sorriso, publica nas Antologias virtuais Escritores Eleutheros (Argentina), Jornal Correio da Palavra, está inserida no IV, V e VI Anuário da Poesia Paraense, idealizado pelo poeta paraense Airton Sousa, Classificada no V Concurso de Poesia “Cidade de Belém”, instituído pela APL – Academia Paraense de Letras, onde recebeu Menção Honrosa pela poesia ‘Morena Belém”, Classificada no 6º. Concurso Literário Pague Menos e participação na coletânea do concurso, onde recebeu Menção Honrosa com a poesia “Sonho Meu”, Participa dos Projetos Literários do escritor Marcelo Oliveira, onde conquistou o terceiro lugar no Concurso de Poesias Sem Fronteiras, com a poesia “Quando fui chuva”, nomeada no Projeto Expo Reflexões “O Brasil Que Eu Quero” da Editora Mágico de Oz, apresentado em Buenos Aires (Argentina) e Ouro Preto (Minas Gerais), reconhecida pela Editora Mágico de Oz com a Primeira Edição do Prêmio Destaque Poético 2018, Premiada em 3º lugar no Concurso Internacional Doces poemas 2019 – Realizado pela Revista Literária Inversos - categoria especial, selecionada no 4º Concurso Internacional de Poesias - Prêmio Cecília Meireles/2019, realizado pela Revista Inversos. Selecionada para a Antologia "Elas em Poesia" da Editora Gráfica Heliópolis, de São Paulo, em homenagem às Mulheres, com a poesia “Sou”, Premiada na Câmara Literária de Pomerode/Clip Mulher – Santa Catarina, com a frase a “Força da mulher” premiada e inserida no livro “superAÇÃO” da própria editora, selecionada na Coletânea “Resistência” com a poesia “Oásis no deserto” da A. R. Publisher Editora, selecionada na IX Seletiva Nacional de Poesia 2019 – poesias “Por amor” e “Seduzida” realizado pela PoeArt Editora, selecionada para o 6º Encontro de Escritores e Leitores Canindeenses e Convidados, com a poesia “Ama-me”, Premiada em 8º lugar no I Concurso de Poesias FaD – As Minorias Sociais do Brasil – Realizado pelo poeta Natanael Vieira, recebeu Comenda da Câmara Municipal de Capanema, pela qualidade Literária em importantes certames nacionais e internacionais, deixando registrado em todos eles, o nome de Capanema – Pará com muito orgulho.

Possui um livro pronto para publicação “Amor de Poesia” que reuni várias obras líricas, objetivando imortalizar seus versos através dos olhos e coração do leitor.

 

A paz que sonho

A paz que eu sempre quis

É branca e também colorida

Tem o brilho das estrelas

O cheiro bom da vida

É o meu sonho real

Desarma míssil

E planta sonhos

Explodi o mundo com bons sentimentos

Muitos abraços e muitos amores

Amores negros, brancos, pobres e ricos

Amores, amores, amores

Sem fronteiras, sem temores

Vida plena e serena

Costumes acolhedores

Sem extermínio, apenas amabilidade

Transformando a humanidade

Tocando o coração humano

De esperança e serenidade

Eu sonho com essa paz

De abraços intensificados

Compreensão, tolerância

Sem armas, sem ódio, sem ganância

Um mundo melhor

Sem guerras

Apenas um grande jardim

Para semear flores.

 

 

Abraço de paz

 

Tem gente que mancha a paz

De vermelho

Não o vermelho da paixão

Mais o vermelho de sangue sofrido

Sonhos padecidos

Sorrisos esquecidos

Tem gente que mata a paz

Não com afagos e saudades

Mais de atrocidade

Ganância e impiedade

Tem gente que troca a bandeira branca

Por aflições, amargura e dor

Aflige a esperança

Amarga a docilidade da vida

E faz doer os anseios dos bons

Tem gente que arranca a rama da quietude

E abarrota de projéteis as pontas dos misseis

Trocam a alegria da vida

Pela agonia terrível da morte

A paz não é lamento

É alegria impregnada na alma

É a ternura de Deus fluindo em nós

Tem gente que quebrou as asas da serenidade

Deu asas as balas que voam em direção aos inocentes

A ambição festeja seus conflitos

Esquece que a felicidade está dentro de um abraço.

VersAsís a Neruda

 

Escritor

Nobre figura

Evocou o amor

Prêmio Nobel de literatura

Foi cônsul na Espanha

Tinha boa conduta

Muitas façanhas

Neruda.

 

Paz entre os homens

 

Meus olhos choram

Vendo o mundo carente de amor

Necessitado de paz

Pessoas se resguardando da vida

Vivendo isoladas

Sem poder sentar nas suas calçadas

Olhar as estrelas de madrugada

Vivendo e adormecendo dentro de grades

Cercadas de muros

Sem poder caminhar em paz

Triste vê tanta gente banalizando o amor

Os abraços sinceros

Os laços de amores eternos

Perdendo os anseios que batem no peito

Tristes são os dias frios de afeto

Que evitamos o calor dos bons sentimentos

Que nos faz esquecer o principal motivo de estarmos aqui

Nesse mundo amado

Na essência amedrontado

Pela ausência da paz entre os homens

Pelas guerras devastadoras e opressoras

Que destroem também os sonhos

O brilho que carregamos nos olhos

É triste deixar a alma pequena

De fé abalada e desacreditada

Ainda bem que Deus existe

Que a paz existe

O mundo precisa apenas exalar amor

Para tornar-se um lugar melhor.

Fonte de amor

 

Meu amor brotou

Onde nascem afetos sinceros

Abraços que afagam noites frias

Dilatam pupilas em desejos

Acelera o coração com doces beijos

Frêmitos na epiderme

Faz germinar saudades de enfeitar pensamentos

Intercala emoções quando

as presenças se completam

Sussurra paixão nas insanas vontades

Aquece os recantos da alma

Com uma louca liberdade

Meu amor brotou além da carne

Onde as emoções se atrelam

Além das malícias

Onde os olhares se devoram

É uma fonte de ternura

Que faz germinar carinhos

E desenhar sonhos

Nasceu docemente

Fez canteiro em mim

No meu coração fez brotar flores.

 

Amor que cura

 

É pecado não sentir amor

Essa ausência intrigante

Que gera tantos males

Nos caminhos da nossa existência

Causando inúmeras violências nos lares

Deixando famílias em situação

De violação de direitos

Fazendo fluir misérias e pobrezas

Desigualdades e exclusão social

A ausência desse sentimento

Tem provocado tristes realidades

Corações dilacerados

Porque em seus caminhos

Foram plantadas muitas sementes de tristezas

Perderam suas aspirações para a violência

Desilusões e abandono

Crianças, jovens, mulheres e idosos

Seres excluídos e sofridos

Muitas vezes vítimas das drogas

Esse terrível mal que fere a humanidade

Separador de famílias

De almas boas, sonhos e pessoas

A ausência do amor

Tem levado nossas crianças

Para as esquinas da vida

Não para ver o sol se pôr

Mas para mendigar moedas

Que saciam a fome

Às vezes de pão

Às vezes de cola

O pão que engana as inúmeras necessidades

A cola que faz adormecer a carência

e a memória

A ausência do amor

Tem deixado marcas profundas

Nas mulheres que deixam pra trás

Os sonhos que um dia desenharam pra si

São violentadas das formas mais cruéis

Sofrem caladas para proteger

O que a natureza humana chama de amor

Os filhos da agressão, do medo, do choro

Essas mulheres que mesmo protegidas

Com as leis dos homens

São sacrificadas nas mãos de muitos deles

Mesmo diante das conquistas

e quebra de tabus

Seus sentimentos não são respeitados

Mesmo que suas vozes tenham criado forças

Sofrem assédios moral e sexual

Mesmo que tenham criado politicas públicas

Para ampará-las

O feminicídio tem estampado

as páginas dos jornais

Só o amor cura todos os males.